Poemas da Caminhada - Lúcia Constantino
O canto da alma é a única coisa que fica. E o que dele fizermos...
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30/07/2007 07h43
O maravilhoso Antonio Machado
CAMPO



La tarde está muriendo
como un hogar humilde que se apaga.

Allá sobre los montes,
quedan algunas brasas.

Y ese árbol roto en el camino blanco,
hace llorar de lástima.

¡Dos ramas en el tronco herido, y una
hoja marchita y negra en cada rama!

¿Lloras?... Entre los álamos de oro,
lejos, la sombra del amor te aguarda.


(de Soledades, Galerías y otros Poemas, 1919)
Publicado por Lúcia Constantino
em 30/07/2007 às 07h43
 
29/07/2007 23h14
Em Caminho de Sonhos
(Amanda Neves)


"O reino das estrelas se abre pela prece, preparando os caminhos para os sonhos: anoitece... e a poesia, vou deixar que me leve, embalada pelo sono, pelo tempo que me vence!
Leve-me, poesia, pelas letras do inconsciente... Que eu a sonhe, que eu a viva estrela afora, navegando, alma livre, as letras da sua forma..."


http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=584802
Publicado por Lúcia Constantino
em 29/07/2007 às 23h14
 
29/07/2007 20h01
AMOR SILENTE (a 4 mãos)
por Célia Lima & Lúcia Constantino


Quando a voz já não é suficiente,
E a qualquer verbo escapa o que se quis;
Quando não há mais nada que se invente
De forma, de amor... Deve haver.. Me diz!

Haver um verso-prece providente,
Que não fizeste, que eu também não fiz;
Deve haver um jeito (sobrevivente)
De se compor a vida em ser feliz.

Talvez esteja no silêncio a resposta
De toda vida que se sente e não se mostra
Em palavra, em prece ou em ação.

É no silêncio que o verdadeiro Amor opera
Como a mão de Deus pintando primaveras
Dentro do nosso próprio coração.



(Célia Lima & Lucia Constantino, em 25 de março)

http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=534395
Publicado por Lúcia Constantino
em 29/07/2007 às 20h01
 
29/07/2007 19h53
Soneto para Lúcia Constantino (Vaine Darde)

 

Teus versos que são córregos tão calmos

Iguais às sangas claras das campinas

têm música nas águas cristalinas:

serena serenata em tom de salmo.

 

Irrigam todo vale, palmo a palmo,

zelando pelas flores pequeninas

e nublam os espelhos das retinas

teus versos que são córregos tão calmos.

 

Tu sempre quando cantas: nos fascinas,

 por isso, amiga, Lúcia Constantino,

 meus olhos ficam plenos de neblina...

 

 Quem ouve o que dedilhas imagina

 estar ouvindo cânticos ou hinos

 do sonho celestial duma menina. "

 

Vaine Darde

Porto Alegre, 13/02/2007

 

http://www.recantodasletras.com.br/homenagens/380263

Publicado por Lúcia Constantino
em 29/07/2007 às 19h53
 
29/07/2007 19h25
Maravilhoso soneto de Natal (de Vaine Darde)

UM PRESENTE DE NATAL

(Vaine Darde)


"Por que será que a gente comemora
com fogos, luzes, festas e ornamentos
a data do singelo nascimento
do Deus menino numa manjedoura?

Não foi essa lição reveladora
que Ele nos deixou nos testamentos,
de tanta ostentação num só momento
enquanto, na miséria, a vida implora...

Quem sabe fosse mais original,
em vez de tanta festa no natal,
deixar brilhar, em nós, a Santa Luz...

E dividir o pão co’a fome nua,
Ou, mesmo, recolher um cão de rua
na forma dum presente pra Jesus."




 

Publicado por Lúcia Constantino
em 29/07/2007 às 19h25
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